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O Tigre e o Dragão


Podemos dizer que "O TIGRE E O DRAGÃO", megasucesso da Columbia Tristar, é um épico sobre desafio, decepção e destino. O diretor Ang Lee constrói uma boa história chinesa, contada à america. Talvez isso simplifique o estrondoso sucesso mundial do filme. Nela, o legendário guerreiro Li Mu Bai (Chow Yun-Fat, excelente), cansado de batalhas, confia à amiga e também lutadora Yu Shu Lien (Michelle Yeoh, surpreendente) sua fabulosa espada Destino Verde da qual quer se separar.A missão de Yu é levá-la como presente ao Sir Te, um velho amigo de ambos que mora em Beijing.

 
Mas a espada é roubada por um ladrão misterioso ao chegar ao destino. Ao mesmo tempo em que chega à cidade a família da jovem aristocrata Jen (Zhang Ziyi), cujo pai é político e amigo de Sir Te. Suspeitas levam à família de Jen, que possui uma educadora misteriosa sempre a acompanhá-la. Je e Yu se aproximam e se tornam amigas. Daí para frente, segredos serão desvendados, lutas magistrais serão travadas e as vidas dos personagens se entrelaçarão numa grande teia, tudo isso regado pela mais fina filosofia taoísta e muita ação.
Hannibal


Anthony Hopkins está de volta com seu imortal personagem, Dr. Lecter, em "HANNIBAL". A atmosfera lúgubre de "SILÊNCIO DOS INOCENTES" continua lá, apesar do diretor Ridley Scott carregar um pouco nas tintas. Julliete Moore (como a agente especial Clarence Starling) mostra que Jody Foster não faz muita falta e mantém a química entre os personagens principais.

 

 


Vale conferir a atuação (meio escondida pela maquiagem) de Gary Oldman,perturbadamente resignado com o seu destino. Suspense e terror de primeria linha, que não vai decepcionar os fãs destes gêneros. Prepare a pipoca e espere quem vem para o jantar.

O Observador


O bom Dr. Hannibal Lecter parece estar criando seguidores. Depois de "PSICOPATA AMERICANO", é o que mostra "O OBSERVADOR", novo lançamento da Columbia Tristar.

O filme conta a história do agente Joel Campbell (James Spader), que decide se aposentar após investigar, sem sucesso, uma série de assassinatos cometidos pelo serial killer David Griffin (Keanu Reeves) em Los Angeles.Agora, em Chicago, ele tem uma vida tranquila até que uma série de assassinatos começa a acontecer.

Todos os crimes são muito parecidos com os ocorridos em Los Angeles - Griffin voltou, e está disposto a torturar psicologicamente o agente. Seus métodos são sofisticados: uma vez escolhida a vítima, ele pesquisa seus hábitos e sua rotina. Um dia antes de matá-la, ele a fotografa e envia a foto para Campbell, que tem apenas um dia para evitar o crime. O agente tem seus fracassos anteriores relembrados pelo assassino. O clima é sufocante e tenso.

Quase Famosos


"QUASE FAMOSOS" é uma fábula divertida sobre loucuras e rock n'roll. Ambientada no ano de 1973, o filme conta a história de um jovem repórter, o "foca" Willien Miller (o jovem Patrick Fugit, em ótima atuação), que cruza sua vida com uma banda em busca do sucesso, a STILLWATER. Quem o conduz ao mundo do showbizz roqueiro é a fã bicho-grilo Penny Lane (Kate Hudson), por quem o garoto é fascinado. O filme capta bem os anos loucos do rock e a trilha sonora é incendiária, incluindo de Steve Wonder a Humble Pie. Peter Frampton é consultor técnico e faz até uma ponta. Amores, vidas, pé na estrada e é claro, muito rock do bom.

O Homem sem Sombra


Depois de prender o fôlego das platéias nos cinemas, chega ao vídeo e DVD o filme "O HOMEM SEM SOMBRA". Releitura do clássico Homem Invisível, o filme conta a história de um cientista jovem e arrogante, que descobre uma fórmula de invisibilidade, testando a descoberta em si mesmo. Progressivamente, ele começa a desenvolver um comportamento paranóico e aí, começa o suspense. As histórias de Mr. Hyde e A Mosca da Cabeça Branca recebem citações. Kevin Bacon tem uma atuação esforçada e Elisabeth Shue funciona como a dedicada assistente. O diretor Paul Verhoven continua com o seu estilo truculento de filosofar sobre a vida. A diversão é garantida.

 

Cine São Luiz está novo, de novo...


Os fãs da tela grande tem um bom motivo para sorrir. Foi reinaugurado em janeiro, o novo São Luiz, no Largo do Machado. As obras duraram cerca de quatro meses e modernizaram completamente o tradicional cinema. O investimento custou R$ 2,5 milhões ao Grupo Severiano Ribeiro e faz parte de um plano de expansão do Grupo, que pretende investir, até 2003, cerca de R$ 46 milhões em novas salas pelo país. Com a remodelação, o São Luiz ganhou mais duas salas além das duas já existentes. Todas foram adaptadas ao formato stadium (estilo arquibancada, que permite uma visão total da tela em qualquer dos lugares). As poltronas ganharam um encosto alto, passaram a ser reclináveis e dispõem de love seats e porta-copos. Os equipamentos de projeção são de última geração, com som dolby digital. As salas juntas têm capacidade para 840 espectadores. A reforma abrangeu ainda, a informatização da bilheteria e da bomboniére, visando melhoria e rapidez no atendimento ao público. Além disso, o cinema ganhou um simpático café e um espaço virtual com seis computadores conectados à Internet e um monitor à disposição para tirar as dúvidas dos usuários.

 

 


Outra novidade no São Luiz será a venda de ingressos via Internet, como já acontece em outras salas do GSR. O objetivo do Grupo Severiano Ribeiro foi contribuir para a revitalização da região, investindo em um dos cinemas de rua mais tradicionais do Rio de Janeiro.
"Estamos modernizando as salas e trazendo mais alternativas de filmes em um mesmo lugar. Além disso, a reforma do São Luiz vai contribuir para a retomada da vida cultural no Largo do Machado, que antigamente era um dos pontos de encontro mais badalados da cidade", afirma Luiz Severiano Ribeiro Neto, diretor do GSR. (Fotos da Inauguração do Cine São Luiz, 1937 - Arquivo do GSR.)